Resumo
A Maçonaria ocidental costuma ser descrita como herdeira simbólica das antigas corporações de ofício de pedreiros (maçonaria operativa) e, a partir dos séculos XVII–XVIII, como uma fraternidade especulativa voltada a valores morais, rituais e sociabilidade. Este artigo discute diferenças históricas entre as duas formas, argumentando que a transição para a especulação produziu uma mudança estrutural: de um sistema de trabalho, aprendizagem e regulação do ofício para uma associação voluntária de caráter filosófico-fraternal.